Entenda o processo de descriptografar arquivos!
A criptografia é uma tecnologia que antecede até mesmo o surgimento da internet e a popularização dos computadores. Porém, em ambientes cada vez mais digitalizados e considerando a importância da informação para as organizações, ela se tornou fundamental para garantir a privacidade dos dados.
Por outro lado, da mesma forma que pode ser usada para fins positivos, a criptografia também serve como meio de desenvolvimento de ações ilícitas. Com isso, o processo de descriptografar os arquivos ganha bastante relevância.
Mas afinal de contas, como tudo funciona? Você se interessa pelo assunto? Então continue lendo o artigo e tire suas dúvidas a respeito do tema!
O que é criptografia?
A criptografia consiste em um conjunto de regras que busca codificar a informação, de forma que apenas emissor e receptor entendam a mensagem.
O emissor criptografa o conteúdo e gera uma chave que somente o receptor possui. Assim, caso uma pessoa mal intencionada intercepte o material, não consegue acessá-lo na íntegra.
Como ela pode ser utilizada para bons propósitos?
Trata-se, sobretudo, de um mecanismo de segurança para proteger arquivos importantes. Se apenas emissor e receptor conferem a mensagem, uma interceptação no meio do caminho não surte efeito, já que é impossível decifrar o conteúdo.
A criptografia é utilizada em diversas modalidades. Atualmente, a maioria dos serviços de e-mail trabalha com essa tecnologia para proteger os usuários. Aplicativos de conversa também investem cada vez mais na criptografia ponta a ponta para garantir que as mensagens se mantenham na esfera privada.
Hoje em dia, pode-se utilizar até mesmo tipos distintos de criptografia no mesmo serviço: chaves simétricas ou assimétricas. De forma geral, sistemas que se valem da criptografia são bastante seguros.
Quando feito de modo planejado, o processo resulta em um estado virtualmente inquebrável. Entretanto, é essencial ressaltar que não é impossível quebrar um sistema criptografado, ainda mais se as medidas forem simplificadas.
E o outro lado?
Vale enfatizar que a criptografia não é usada somente a favor da segurança da informação: ela também pode atuar em prol de cibercriminosos para ações hacker, por exemplo.
Uma demonstração clássica e que esteve em alta nos últimos anos foi o ransomware, tendo como um dos principais cases o WannaCry. Ao infectar a máquina, ele bloqueia arquivos ou até mesmo um disco rígido inteiro utilizando uma chave criptográfica.
O cibercriminoso ainda emite uma mensagem direcionada ao dono do arquivo avisando sobre o ataque e solicitando um resgate em criptomoedas (normalmente bitcoins) para liberação dos documentos.
Também é importante saber que nem sempre os arquivos são liberados mediante pagamento. Portanto, há um alerta constante para não realizar o pagamento do resgate, mesmo sob o medo de não conseguir recuperar os dados da corporação.
O ransonware é uma das modalidades de malwares que agem dessa maneira. Existem outros tipos de vírus que atuam com o mesmo mecanismo, exigindo atenção por parte dos analistas de segurança para identificar ataques e evitar os riscos de que eles ocorram.
De que forma identificar uma infecção por ransomware?
O ransomware figura como um dos principais vírus de inutilização de arquivos, bloqueando a tela do computador ou simplesmente encriptando documentos e o HD inteiro. Ele costuma afetar os usuários de Windows, mas há variantes para dispositivos móveis, incluindo usuários de Android.
É fácil se perceber como vítima, pois o hacker tende a se comunicar de alguma forma para solicitar o resgate. O processo ocorre por meio de uma infecção gerada pela abertura de um e-mail com anexo executável (.exe), arquivo comprimido (.zip) ou documentos do Office com macros.
O anexo então se abre e com isso começa o processo de infecção. Ele também pode ser disparado por meio do acesso a sites que contenham o vírus. Durante o processo de cifragem tudo é silencioso, fazendo com que usuários desatentos não notem imediatamente o que está acontecendo.
A partir da finalização do processo, a infecção passa a ser bastante chamativa. No entanto, o quadro é quase sempre irreversível neste estágio.
Como descriptografar um arquivo?
Mas como descriptografar um arquivo? Como isso é possível? Uma das formas mais fáceis é identificando se o ataque se deu por meio das chaves de ransomware já decifradas. Uma solução para o problema foi criada e nomeada como “No More Ransom”.
Previamente, porém, você precisa saber qual ransomware afetou a máquina. Para tanto, é interessante usar a ferramenta Crypto Sheriff e verificar se há soluções disponíveis para o vírus em questão.
Apesar de tudo, nada disso significa a obtenção de resultados positivos. Afinal de contas, pode ser que ainda não tenha sido descriptografada justamente a versão do vírus que afetou sua máquina. E agora?
A melhor solução, nessas situações, é contar com uma empresa consultora que seja especialista em segurança da informação. Ela tem a capacidade de tomar as ações necessárias para resolver o contratempo da melhor maneira, garantindo a proteção dos dados.
Qual o modo mais eficiente de se proteger de um ataque?
Além de saber descriptografar um arquivo, também é fundamental estar por dentro de dicas de proteção dos documentos. Algumas medidas podem ser tomadas, como:
- manter um backup em nuvem para evitar perdas geradas por sequestros de dados em máquinas físicas;
- controlar o acesso e verificar os sites que devem ser bloqueados para seus colaboradores;
- desenvolver planos de recuperação de desastres;
- prezar pela atualização constante do sistema operacional e dos softwares;
- ter um antivírus atualizado em todas as máquinas;
- identificar possíveis anormalidades, como ações que não foram solicitadas previamente;
- contratar empresas especializadas em segurança da informação para proteger os dados com sistemas robustos de defesa.
Saber como descriptografar arquivos é primordial para tomar as medidas adequadas em casos de emergência com um ataque ransomware ou outros da mesma natureza.
Dentro do contexto abordado no artigo, contar com especialistas capazes de recuperar o maior número de arquivos possíveis figura como uma das práticas mais eficientes que uma empresa pode tomar nesse sentido.
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