Nuvem AWS: o que devo considerar antes da migração?
A Nuvem AWS tem mais de 100 serviços, reunidos sob 18 categorias distintas de produtos e 24 tipos de soluções. Usando o Amazon Web Services (AWS), essa ampla gama de funcionalidades e recursos computacionais permite que as empresas realizem praticamente tudo. Desde contratar simples servidores e storages virtuais até desenvolver softwares e aplicativos associando inteligência artificial, por exemplo.
O problema é: mesmo com tantas possibilidades, os líderes de TI, CIOs e CTOs deixam de utilizar a nuvem AWS por desconhecer como ela viabilizaria, de maneira mais econômica, a execução de seus projetos e rotinas diárias de apoio à estratégia empresarial.
Por isso, neste texto vamos apontar 5 situações em que migrar para a nuvem AWS é uma boa alternativa, e indicaremos o que deve ser considerado antes da migração e em quais cenários um ambiente on premises pode ser mais vantajoso. Confira!
Upgrade ou implantação de sistemas ou softwares
Sistemas de gestão empresarial (ERP), de gestão do relacionamento com clientes (CRM), de automação de marketing, de logística, e outros, têm roadmaps de atualização que, muitas vezes, incluem a implantação de novas versões.
Para suportar cargas de trabalho mais robustas, quase sempre esses upgrades exigem investimentos na aquisição de novas licenças e a revisão da infraestrutura de TI. Nesse cenário, a nuvem AWS deve ser tratada como uma alternativa.
Atualmente, os próprios desenvolvedores desses sistemas otimizaram seus códigos para permitir que o cliente opte por implantar novas versões de seus produtos em um ambiente de cloud computing ou em on premise, como é o caso da SAP, TOTVS, Microsoft e outros.
A nuvem, contudo, não é recomendada para softwares e aplicações desenvolvidas há muito tempo pela própria área de TI ou por algum parceiro da empresa.
Frequentemente, esses sistemas legados têm códigos e documentação pouco clara, além de customizações sobre customizações, e foram integrados com outras aplicações por meio de scripts.
Assim, migrá-los para a nuvem pode representar conflitos entre os sistemas, indisponibilidade e baixa performance — algo que não agregaria benefícios para os usuários ou para o departamento de TI.
Por isso, ao fazer upgrade ou implantar um novo sistema ou software, avalie a infraestrutura em nuvem como uma alternativa!
Atualização, substituição ou aquisição de novos hardwares
Assim como os softwares, os hardwares também têm um ciclo de vida. Após determinado período, fazer manutenção em dispositivos antigos pode se tornar extremamente trabalhoso e inviável, por falta de componentes adequados.
Esse, então, é o momento ideal para avaliar a utilização da infraestrutura como serviço (IaaS) na nuvem AWS. Suas principais vantagens são:
- não exigir altos investimentos iniciais para a substituição do hardware antigo;
- ser pago apenas pelos segundos em que for utilizado;
- ter grande disponibilidade;
- não exigir manutenção;
- poder ser integrado à infraestrutura física da empresa;
- não precisar de uma equipe de suporte apenas para servidores e infra.
Nesse sentido, um bom exercício para os líderes de TI realizarem com os responsáveis pelo financeiro é a projeção de gastos com ambos os hardwares ao longo de 5 ou 10 anos.
Ao apontar gastos com energia e refrigeração, despesas com profissionais qualificados e manutenções — além da substituição do equipamento no futuro —, as mensalidades dos serviços em nuvem se tornam excelentes alternativas.
Desenvolvimento de aplicativos
Cada vez mais as empresas demandam de seus líderes de TI, CIOs e CTOs o desenvolvimento de aplicativos que ajudem a aumentar suas vendas, melhorar o relacionamento e a retenção de clientes ou, simplesmente, garantir a mobilidade de seus colaboradores.
Contudo, criar uma nova aplicação exige investimentos em ferramentas de desenvolvimento, infraestrutura de homologação e teste, além de recursos computacionais para hospedar e disponibilizar os apps.
Ou seja, para ter um aplicativo, a empresa precisa investir em três ambientes: de desenvolvimento, de teste e de produção. Algo oneroso se avaliarmos que ainda será necessário gastar com a contratação de desenvolvedores, e com o projeto em si.
Agora, usando a nuvem AWS, sua empresa ganha agilidade para iniciar rapidamente qualquer projeto de desenvolvimento, além de poder contar com apenas 1 ambiente que reúne as ferramentas e os recursos dos três tipos de infraestrutura necessárias.
Assim, rapidamente, os seus desenvolvedores conseguirão criar, testar, homologar e ofertar os aplicativos seguindo poucos passos.
Execução de backup em nuvem
As tradicionais mídias de backup, como discos, fitas e até servidores, exigem substituição quando atingem seu limite de armazenamento, podem apresentar falhas na execução das rotinas ou se deteriorar ao longo do tempo. A oferta de backup em nuvem elimina esses problemas.
Com um potencial quase infinito de escalabilidade, redundância de cópias em mais de um local de armazenamento, monitoramento da execução do backup e rápida restauração de arquivos, quando necessário, a nuvem AWS aumenta a segurança de documentos e dados empresariais importantes.
Inclusive, o backup em nuvem é considerado por muitos líderes de TI como um dos primeiros passos na jornada de migração para cloud computing, uma vez que essa decisão cabe quase exclusivamente à área de TI, e eleva o nível de confiabilidade nas cópias de segurança da empresa.
Estruturação da estratégia de Disaster Recovery
De fato, viabilizar a estratégia de continuidade de negócios em ambientes 100% on premises é economicamente inviável.
Um plano de Disaster Recovery recomenda que o ambiente secundário esteja distante da infraestrutura principal, exige que rotinas de manutenção e testes sejam executadas nos dois ambientes periodicamente, determina os prazos ou SLAs para que a indisponibilidade de sistemas críticos seja sanada e inclui uma série de processos para minimizar possíveis perdas de arquivos e dados.
Usando a nuvem AWS, contudo, a sua estratégia é executada a baixos custos.
Além disso, o ambiente secundário pode ser programado para suprir de maneira automática falhas e indisponibilidade da infraestrutura principal. E a área de TI ainda consegue testar, configurar ou ativar o plano de disaster recovery, onde quer que esteja.
Enfim, migrar para a nuvem AWS é mesmo algo relativamente simples, dadas as possibilidades e funcionalidades que ela incluí.
Além dos recursos que citamos aqui, ainda seria possível contratar soluções de inteligência artificial, marketing digital, mídia e entretenimento, internet das coisas, banco de dados, big data e muitos outros.
Assim, seja para iniciar um novo projeto, para atender novas demandas das áreas de negócio ou para revitalizar o ambiente de TI, a nuvem AWS é, sem dúvida, uma boa alternativa para os líderes de tecnologia das empresas!
Então, gostou do nosso post? Já utiliza algum serviço de nuvem AWS em sua organização? Pensa em migrar a sua infraestrutura ou aplicativos definitivamente para a nuvem? Deixe-nos o seu comentário e compartilhe suas ideias conosco!