Por que o cálculo de IOPS é fundamental para seus projetos de TI?
A preocupação com o desempenho é uma constante em projetos de TI. Afinal, existe uma forte pressão para que o setor entregue resultados ágeis e rápidos que cooperam com o crescimento da companhia, e isso recai sobre a gestão. Como todo setor lida com armazenamento de dados, um fator importante para a performance, é interessante saber realizar o cálculo de IOPS.
Esse índice é útil para garantir mais confiança e otimização dos processos. Assim, é possível obter rapidez na implementação de soluções sob demanda. Se você tem interesse nessas vantagens e deseja implementar em sua companhia, acompanhe a leitura atentamente.
O que é IOPS?
O IOPS (Input/Output Operations Per Second) é um indicador que parametriza a performance em dispositivos de armazenamento como drives de discos, SSD e HD. Ou seja, quantifica o número de leituras e escritas que podem ser feitas com as rotações realizadas em um segundo. Em outras palavras, é um medidor que determina a velocidade de um equipamento de armazenamento.
Os discos de armazenamento são equipamentos físicos que dependem de uma série de fatores para funcionar bem. Um dos fatores mais observados pela maioria das pessoas é a capacidade, o limite de arquivos que é possível salvar em uma unidade. Contudo, outros aspectos, como o diâmetro e o IOPS têm um papel importantíssimo no desempenho.
Todo projeto de TI consiste em um conjunto de interações com discos rígidos, assim como com processadores e memórias. Logo, o número de operações por segundo impacta muito na performance. Isso pode ser negligenciado quando falamos de computação pessoal, mas em se tratando de contextos profissionais, é crucial ter cuidado, como veremos com mais detalhes no próximo tópico.
Relação com outras variáveis
Quanto mais rotações por minuto o dispositivo oferecer, maior será a velocidade. Quanto maior a capacidade, maior a velocidade também. No entanto, quanto maiores os discos forem em questão de diâmetro, menos rápido serão. Isso acontece porque quanto maior um dispositivo, mais movimentação a cabeça do disco (a parte que realiza a leitura) precisa fazer, o que torna o processo lento.
O IOPS é fácil de compreender, mas depende de uma série de fatores, como saldo de operações de leitura/escrita, número de threads e tamanho do bloco de dados. Tudo isso deve ser gerenciado a fim de garantir a otimização do desempenho.
Na computação em nuvem os usuários conseguem definir a taxa de IOPS que desejam para cada projeto, uma grande vantagem para o dinamismo atual do mercado.
Por que o cálculo é fundamental?
Aprofundaremos agora a ideia da importância do cálculo do IOPS. Para começar, temos que definir que cada ambiente de TI precisa de um nível de performance. Isso está associado às próprias demandas e necessidades da empresa e aos objetivos que as equipes desejam alcançar.
As companhias necessitam de um suporte do TI para que as operações permaneçam saudáveis. Assim, precisam acessar informações e salvar dados com velocidade. Imagine, por exemplo, a interação entre um ERP e outros sistemas de uma empresa. É preciso ter um software rápido que atualize dados automaticamente e forneça informações relevantes para os outros em tempo real.
O funcionamento de toda a companhia depende das manipulações feitas por um software gerenciador como o ERP. Para evitar erros e assegurar que os resultados estejam alinhados com as demandas do mercado, é fundamental atentar para os fatores que influenciam na velocidade de leitura/escrita dos dispositivos de armazenamento.
Benefícios do cálculo
Isso só pode ser gerenciado com o levantamento do IOPS. Esse cálculo determinará, por exemplo, quantos discos serão necessários para atingir o objetivo necessário em termos de desempenho. É importante focar nessa medida, pois soluções comuns como mais capacidade de armazenamento, cache e memória de servidor não ajudam a resolver limitações físicas dos discos.
Com uma administração do indicador, a equipe de TI garante mais velocidade na transferência de arquivos, consultas ágeis nos bancos de dados, bem como uma comunicação mais eficiente com sistemas internos. Também é possível avaliar a performance de seus sistemas mesmo antes da implantação, evitando lentidão, com o estudo da viabilidade dos processos.
Mais uso no dia a dia
Quando gerenciam os clientes, por exemplo, os membros precisam de um sistema para buscar informações registradas, a fim de oferecer um atendimento mais eficiente, cruzar dados e solucionar os problemas em menos tempo.
Da mesma forma, quando termina uma venda, o ERP registra esses dados a fim de salvar como extrato da transação e assegurar o controle do estoque e dos recebíveis. Tudo isso precisa de operações de leitura/escrita.
A velocidade nessas atividades depende fortemente do valor do IOPS. Se os equipamentos atuais não oferecem o necessário para o desempenho esperado, é possível trabalhar para alcançar esse resultado com estratégias específicas. Em alguns casos, por exemplo, usar dois HDs para a uma determinada capacidade específica é mais vantajoso do que utilizar um só com o mesmo m.
Como realizar o cálculo de IOPS?
O valor do IOPS está associado ao tempo de resposta e carga de trabalho do equipamento físico. É possível aumentar esse índice com a alocação de mais dispositivos, de diferentes propósitos. O cálculo é feito com a fórmula: 1000 dividido por latência rotacional + latência de busca.
A latência rotacional é o tempo de espera para que o disco gire até onde está o dado, ao passo que a latência de busca é o tempo de deslocamento da cabeça de leitura até o ponto onde está a informação a ser lida.
Quais os tipos comuns de armazenamento?
Os tipos de dispositivos influenciam bastante no valor IOPS. Existem dois tipos comuns de memória secundária: HDD e SSD. O HDD é um conjunto de discos metálicos, com uma cabeça móvel que realiza as operações magneticamente. O SSD é composto por chips de memória flash e funcionam como um pendrive.
O SSD é menor e não realiza trabalho mecânico, por isso, é mais rápido nas operações. Ademais, consome menos luz. O HDD é mais robusto e tem uma vida útil maior, mas é mais lento pelo tamanho e pela forma que realiza as leituras/escritas.
O indicador IOPS é fundamental para os projetos de TI, uma vez que determina o desempenho dos sistemas e permite a previsibilidade dos resultados de um projeto. Com o devido dimensionamento, a companhia é capaz de saber quantos dispositivos precisará para atingir um valor específico de velocidade que é ideal para as operações internas e para o dinamismo do mercado.
Assim, é possível entregar soluções sob demanda com rapidez e oferecer mais tranquilidade aos superiores em relação à performance dos sistemas internos.
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