5 Dicas para reduzir custos com a nuvem
77% das empresas que utilizam cloud computing afirmam que reduzir custos com a nuvem é uma das principais vantagens desse modelo, principalmente se comparado a ambientes on premise ou físicos. Esse número, no entanto, é contrastante com uma outra estatística que mostra 69% das organizações sem uma estratégia avançada de nuvem.
Ou seja, reduzir custos com a nuvem é uma vantagem, mas ainda há bastante espaço para otimizar sua gestão e diminuir ainda mais a fatura a cada mês. No post de hoje reunimos 6 segredos pouco comentados entre os gestores de TI que podem ajudar sua empresa a melhorar a administração da nuvem e eliminar gastos desnecessários. Confira!
1. Não confunda facilidade de contratação com simplicidade de configuração
Um dos maiores equívocos em projetos de migração para a nuvem está na mentalidade dos gestores. Uns acabam administrando o ambiente em cloud computing com os mesmos métodos de um ambiente físico, o que leva a contratar recursos inadequados, não avaliar maneiras de otimizar a performance e, simultaneamente, não reduzir a demanda por componentes (como memória, processamento e outros).
Outros gestores se vislumbram com as inúmeras funcionalidades disponíveis e agregam recursos pouco úteis para as suas necessidades.
Utilizar a computação em nuvem exige uma postura proativa do time de TI. Caso contrário, configurações mal feitas, contratação de recursos desnecessários ou erros na avaliação de como executar uma carga de trabalho podem onerar os custos de TI e inibir uma redução de despesas mais expressiva.
2. Elabore um capacity planning
Um plano de capacidade ou, capacity planning, é um dimensionamento ou a projeção do comportamento da infraestrutura e de aplicações de TI em determinados cenários. Sua função é indicar como o ambiente de TI reagirá quando ocorrem picos de demanda, apontar quando alguns servidores podem ficar inativos sem comprometer a performance das aplicações e provisionar todos os recursos necessários para suportar adequadamente a carga de trabalho.
Ao elaborar um capacity planning o gestor de TI consegue planejar e executar ações que suportam, de modo orgânico, o crescimento da empresa, diminuindo a necessidade de investimentos imprevistos e de ações emergenciais.
Essa documentação é essencial ao utilizar a computação em nuvem, pois ela permite escolher entre a contratação de um recurso mais robusto ou optar pelo balanceamento da mesma carga de trabalho entre diversos componentes com capacidade mais limitada e econômica, por exemplo. Também auxilia a estabelecer rotinas de ativação ou exclusão de recursos de maneira previsível, evitando gastos desnecessários.
3. Ative somente os recursos necessários
Em ambientes on premises é recomendado adquirir hardwares e softwares com base em uma expectativa de crescimento da utilização daqueles recursos. Por exemplo, nenhum gestor adquire uma mídia de backup contando apenas com a atual necessidade de cópias de segurança. O ideal é que a aquisição da mídia preveja sua utilização em médio prazo.
Já na computação em nuvem essa estratégia é recomendada quando tratamos de reserva de instâncias, mas em outros cenários não há a obrigação de contratar recursos que são dispensáveis no curto e médio prazos. Ao contratar os recursos sob demanda é fundamental manter ativos apenas aqueles que são de fato úteis e primordiais para as necessidades de curto prazo.
4. Automatize as rotinas
Automatizar a ativação e desligamento de máquinas e outros componentes em momentos de pico ou de baixa demanda é uma forma de reduzir custos com a nuvem, sem prejudicar a performance de outras áreas da empresa.
Por exemplo, você poderia migrar o ERP de sua empresa para a nuvem e deixar sua infraestrutura ativa apenas durante a jornada de trabalho. Caso a rotina corporativa seja de 12 horas por dia, em 5 dias da semana, então os recursos ficariam ativos apenas 60 horas por semana, reduzindo as despesas com outras 108 horas semanais em que ninguém utilizaria o sistema de gestão. Ao mesmo tempo, em momentos de maior faturamento ou transações, servidores adicionais poderiam melhorar a performance do sistema ao aumentar sua capacidade de processamento.
Existem serviços que automatizam essa atividade de acionamento e desligamento de máquinas conforme a demanda empresarial. São excelentes saídas para evitar que sua organização seja extremamente dependente das rotinas estabelecidas manualmente.
5. Utilize as Reservas de Instâncias
Ao contratar os serviços da Amazon Web Services (AWS) você pode economizar até 33% ao planejar com antecedência a utilização de recursos de computação e de armazenamento. As Reservas de Instâncias vão na contramão dos serviços sob demanda. Sua função é indicar para o provedor os recursos, espaços e o período específico em que serão utilizados pagando um valor fixo por aquele uso.
Ou seja, com as reservas você deixa de ser tarifado sobre o uso e é cobrado por um pacote previamente montado com base em um planejamento. A vantagem é reduzir custos com a nuvem em até 1/3 do valor que você pagaria no modelo sob demanda.
Esses são apenas 6 segredos que podem reduzir custos com a nuvem de maneira efetiva e simples. Eles exigem uma postura mais proativa do gestor de TI e um conhecimento razoável dos serviços e recursos de cloud computing oferecidos para sua empresa. Uma dica extra, portanto, é contar com parceiros ou colaboradores capacitados a avaliar seu ambiente de TI e a sugerir as soluções mais adequadas e econômicas.
Reduzir custos com a nuvem é uma tarefa relativamente simples quando o gestor conta com o apoio de uma equipe especializada. Contudo, não é uma das tarefas mais fáceis encontrar profissionais que conheçam bem os serviços de nuvem de cada provedor para indicar aquele mais adequado para a sua demanda.
Agora que você conferiu como reduzir custos com a nuvem, aproveite para descobrir se vale a pena contratar uma consultoria em cloud computing!