5 tendências em Cloud Computing para investir em 2018
Ficar por dentro das tendências em Cloud Computing é um requisito crucial para se investir corretamente em 2018 e, com isso, planejar com mais eficácia e precisão.
Como de praxe nos últimos anos, inovações rapidamente chegam ao mercado e, considerando que o ano acabou de começar, quanto antes for tomada a decisão, maiores serão as vantagens competitivas para fechá-lo no pelotão da frente.
Antes de nos atermos às tecnologias em si, vale observar a previsão da Forrester que consta no relatório Predictions 2018, de que o mercado global de nuvem pública movimentará 178 bilhões de dólares — crescimento de 22% em relação a 2017. O relatório aponta, também, que mais da metade das empresas no mundo contará, no mínimo, com uma plataforma de nuvem pública para aprimorar os seus serviços e conquistar maior quantidade de clientes.
Quer ver a sua empresa fazendo parte desses números? Acompanhe o artigo e conheça 5 tendências em Cloud Computing para investir neste ano. Vamos a elas?
1. Segurança em Cloud Computing
A primeira das tendências em Cloud Computing que merece atenção é a questão da Segurança da Informação no ambiente de nuvem. Tanto os fornecedores consolidados quanto os novos players do mercado se voltarão para a oferta de segurança em nuvem.
De acordo com as previsões da Gartner, os investimentos em soluções e serviços de Segurança da Informação — Next Generation AntiVirus (NGAV) —alcançarão US$ 93 bilhões em 2018 (cerca de 298 bilhões de reais).
Essa tendência é puro reflexo do crescimento de ciberataques ocorrido nos últimos três anos, sobretudo com a expansão da família ransomware e o surgimento de ataques cada vez mais desenvolvidos.
Levando em conta as ameaças e o reconhecimento, por parte das empresas, da importância de assegurar a proteção de dados sigilosos, mantendo-os íntegros e disponíveis, reduzir as vulnerabilidades é uma forte tendência para 2018.
Salienta-se que a segurança em Cloud Computing compete não somente às organizações que possuem grandes implantações baseadas na tecnologia. Mesmo aquelas cujos funcionários usam aplicações como Dropbox e Google Drive precisam proteger as informações.
2. Internet of Things (IoT)
A Internet das Coisas (Internet of Things – IOT) é um tema recorrente quando se fala em tecnologia. O conceito, para quem não sabe, implica em conectar coisas à Internet de modo que possam ser controladas por computadores/dispositivos móveis.
Por exemplo, é possível instalar sensores em aparelhos que medem a temperatura e umidade do local — informação essencial para estoque de produtos e materiais —, possibilitando que se extraia a informação em tempo real com auxílio da Internet.
Contudo, quando nos referimos a “coisas”, isto abrange praticamente tudo que se possa usar; desde itens como eletrodomésticos a veículos (como o carro autônomo que a Google desenvolve).
Hoje em dia é quase impossível falar da Internet no meio corporativo sem mencionar a nuvem. Portanto, onde há IoT, é certo que a Computação em Nuvem surge como alternativa para dar suporte ao projeto.
Segundo estimativa feita pela consultoria Cisco (Cisco Consulting Services), disponível em relatório produzido em parceria com a DHC, o mundo em breve terá mais de 50 bilhões de dispositivos conectados à Internet.
Na medida em que empresas adotem soluções de IoT, maior será a utilização de serviços e plataformas de Cloud Computing voltados a esse tipo de interação com dispositivos. Se a IoT está presente na sua empresa, sem dúvidas a nuvem tem muito a oferecer.
3. Hybrid Cloud
Você sabe ao certo o que é Hybrid Cloud (Nuvem Híbrida)? O próprio nome nos dá pistas de que uma junção de métodos/tecnologias é feita. Mas que métodos são esses? Para responder a isso, voltemos rapidamente para o surgimento da nuvem no mercado.
No momento de contratar serviços de armazenamento em nuvem, as empresas tinham a opção de utilizar um servidor em Public Cloud (Nuvem Pública) e Private Cloud (Nuvem Privada); com o tempo surgiu como possibilidade combinar esses modelos.
Portanto a Hybrid Cloud nada mais é que um ambiente computacional que consiste em combinar as nuvens Pública e Privada, de maneira que “dados e aplicativos sejam compartilhados entre elas” (Microsoft).
A tendência pelo hibridismo em continuar crescendo está ligada aos benefícios de aproveitar o melhor de cada modelo e, ao mesmo tempo, à insegurança que algumas empresas ainda têm com a tecnologia em relação à proteção dos dados.
Com a Nuvem Híbrida as empresas conseguem manter os aplicações e dados sigilosos no ambiente privado, no qual terá autonomia para cuidar da segurança deles, enquanto a Nuvem Pública é usada para armazenar elementos menos cruciais — é propriamente a combinação entre segurança e economia.
4. Artificial Intelligence e Machine Learning
Tanto a Inteligência Artificial (Artificial Intleligence – AI) quanto o Machine Learning estão evoluindo rapidamente.
Prova disso é que muitos serviços de comunicação e financeiros — sobretudo por parte das FinTechs — já são executados por robôs. Outra evidência é o preparo de grandes fornecedores, como a Amazon, para conseguir espaço nesse mercado.
Considerando os benefícios que a tecnologia traz em termos de eficiência, custos e produtividade, é natural que AI e Machine Learning sejam duas tendências em Cloud Computing que merecem muita atenção.
Por exemplo, robôs são capazes de eliminar diversos processos — principalmente os menores e corriqueiros — que, em longo prazo, tomam muito tempo dos colaboradores — isto quando não demandam a contratação de funcionários dedicados a tais tarefas.
A automatização dessas atividades contribui para que elas sejam concluídas de maneira ágil, livres de falhas humanas, possibilitando um foco maior no core business.
5. Serviços e soluções em Nuvem (Iaas, PaaS e SaaS)
A virtualização de hardware trazida pela Infraestrutura como Serviço (Infrastructure as a Service – IAAS), bem como a entrega de software (Software as a Service – SaaS) e plataformas (Platform as a Service – PaaS) em nuvem, continuarão sendo amplamente consumidas pelas empresas.
Previsões feitas pela Bain & Company indicam notável crescimento dos serviços de hardware software em nuvem (IaaS e SaaS, respectivamente).
Segundo elas, entre 2015 e 2020 a infraestrutura como serviço crescerá 27%, passando a movimentar cerca de US$ 200 bilhões. SaaS, por sua vez, terá crescimento de 18% e investimentos poderão passar dos US$ 100 bilhões.
Quanto ao PaaS, estudos da KPMG preveem que o serviço será adotado por mais da metade (56%, mais precisamente) das companhias ao redor do mundo até 2020.
Essas informações nos revelam que 2018 tende a ser um ano de significativo crescimento dessas tecnologias baseadas em Cloud Computing. Mas por que a sua empresa investiria nelas?
Os modelos de serviço IaaS, SaaS e PaaS hoje trazem muita economia ao negócio, visto que ambientes computacionais, infraestrutura de TI e programas são fornecidos virtualmente, sem a necessidade de gerenciar licenças, fazer manutenção e upgrades de ativos etc.
Além disso, fatores como desempenho, alta disponibilidade e flexibilidade são características relevantes em favor dos serviços de Cloud Computing, os quais permitem à empresa crescer num ritmo acelerado pagando menos.
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