Como calcular o ROI da migração para cloud? Aprenda aqui!
Realizar a migração de sistemas locais para cloud computing pode ser uma verdadeira revolução para seu negócio. Esse é o passo inicial para se adequar às novas tendências do mercado, já que a computação em nuvem é uma revolução que chegou para ficar no setor de TI.
Porém, como toda mudança, ela envolve investimentos. Torna-se, assim, necessário realizar o cálculo do ROI para certificar-se de que o capital aplicado trouxe os resultados desejados.
Mas você sabe como fazer esse cálculo? Leia nosso artigo e saiba exatamente como realizar essa avaliação, bem como conheça as vantagens de fazer a migração para cloud computing. No final da leitura deste conteúdo, você estará seguro para avaliar se as mudanças vão ser positivas ou não.
Conheça as vantagens de migrar para cloud computing
Antes de qualquer coisa, é importante que você tenha consciência da importância de migrar a sua empresa para o cloud computing. Por isso, apresentaremos a você as principais vantagens de investir nesse modelo e de passar a realizar a migração quanto antes.
Redução de custos
Uma das principais vantagens da migração para cloud computing é um maior controle e, consequentemente, uma redução nos custos para a realização das atividades. Mesmo que a migração em si envolva um investimento imediato, ao longo do tempo há uma redução contínua dos gastos em TI.
Por exemplo, os gastos diretos com aquisição de recursos locais e manutenção de hardware param de existir. As trocas de equipamentos não são mais necessárias, bem como a aquisição de licenças de softwares e a alocação de recursos. Como o acesso pode ser realizado por meio de conexões, também pode haver uma redução dos custos implementando uma cultura home office ou jornadas de trabalho flexíveis, já que não é necessário estar presente na organização para realizar suas tarefas.
Outro ponto que evidencia a redução de custos com a migração para cloud computing diz respeito ao escalonamento dos serviços. Não é mais necessário comprar recursos além do esperado, que não serão utilizados imediatamente. Pode-se aumentar a capacidade deles de acordo com a demanda, bem como diminuir os custos quando necessário, liberando recursos e armazenamentos na nuvem que não estejam sendo utilizados.
Flexibilização de estrutura
A computação em nuvem permite flexibilizar a estrutura de acordo com a necessidade da organização naquele momento, em poucos minutos. Você precisa de mais recursos em um determinado momento para dar conta de um aumento de demanda? É possível, basta solicitar ao provedor. Houve uma queda de demanda e gostaria de liberar espaço para ter uma redução de custos? É possível também. Isso permite reduzir o tempo ocioso das operações, garantindo não só eficiência, mas maximização de produtividade.
Agilidade na implementação
A flexibilização permite, ainda, agilidade na implementação de soluções. Recursos mais robustos, políticas de uso diferenciadas, estratégias novas e processos diversificados podem ser implementados rapidamente e ao mesmo tempo, permitindo o acesso imediato a todos os colaboradores responsáveis pelo projeto.
Em tempos nos quais agilidade e precisão devem andar cada vez mais de mãos dadas, o cloud computing vem como uma importante solução para entregas mais ágeis para o cliente final, acompanhando as tendências do mercado.
Otimização de processos
Devido à automatização dos processos, alguns procedimentos podem ser realizados sem a necessidade do componente humano no processo. Pense em cada um dos itens pequenos ou secundários que são exercidos em seu setor de TI pelos seus funcionários.
E se isso pudesse ser feito automaticamente? Quanto tempo sobraria para que eles se dedicassem a outras tarefas? Pode parecer que são pequenas coisas, mas, quando vemos o tempo total economizado, representam um grande ganho produtivo para a empresa.
Rápido retorno sobre o investimento
Como falamos, toda mudança envolve investimentos. Há gastos imediatos para a mudança do sistema local para cloud, como contratação do provedor, treinamento dos funcionários, diminuição da produtividade durante o processo de migração, entre outros. Porém, a longo prazo, os ganhos são muito maiores e é possível ter um rápido retorno sobre o investimento — como veremos mais à frente ao apontarmos como calcular o ROI da migração para cloud computing.
Segurança
Com o aumento constante dos cibercrimes, os cuidados com segurança passam a ser prioritários em qualquer organização. Não é possível abrir a guarda e estar vulnerável a ataques hacker, perdas e sequestros de informações (como o ataque Ransomware).
Ainda devemos reforçar que o Brasil é o segundo país que sofre mais com cibercrimes, perdendo apenas para a China, sofrendo um prejuízo de US$ 22 bilhões. Além da perda e da quebra de confiança por parte dos clientes, esse tipo de situação também gera interrupção da produção. Consequentemente, os prejuízos são altos.
A segurança, assim, pode ser mais facilmente terceirizada ao realizar a migração para cloud. Na verdade, muitas organizações provedoras, inclusive, oferecem soluções dedicadas para esse modelo de computação, permitindo que seus colaboradores possam se dedicar a outras tarefas importantes, tirando de seus ombros o peso e a preocupação constante com segurança. Isso porque, nessas situações, os responsáveis pela proteção de dados são verdadeiros especialistas no assunto.
Outro ponto importante é a garantia da disponibilidade de dados mesmo diante de desastres tecnológicos. Se, por exemplo, ocorrer uma perda das máquinas da sua empresa, não haverá motivos para desespero: os dados continuarão disponíveis na nuvem, para que seus colaboradores continuem os processos exatamente de onde pararam.
Saiba o passo a passo para realizar a migração
Agora que você sabe a importância de realizar a migração para cloud computing no contexto atual, é hora de verificar como realizar a mudança de forma eficiente, minimizando ao máximo perdas durante a execução do projeto. Confira o passo a passo.
Planejar a migração
Toda mudança precisa ser previamente planejada. Isso porque não é apenas a migração de dados e soluções que passará por mudanças: há também toda uma cultura da empresa que precisa ser modificada para que os colaboradores de TI passem a operar dentro da lógica de cloud computing. Sem a adaptação dos processos internos, há chances de que os procedimentos deem errado, ocorram repetições de falhas e atrasos na elaboração de soluções.
Assim, antes de realizar o processo de migração, sente-se, reúna-se com seus colaboradores e explique as decisões sobre a mudança. Aponte os benefícios do cloud computing e o quanto isso facilitará o trabalho de todos, seja de forma individual, seja em equipe. Estabeleça um cronograma de início da migração e comunique a todos, bem como realize os treinamentos previamente para que os envolvidos estejam devidamente prontos para essa nova fase.
O planejamento também perpassa a elaboração de um cronograma de processos, desde a comunicação para os demais colaboradores até a estabilização do processo de mudança. Assim, ficará mais fácil perceber quais passos foram seguidos e, caso ocorra algum erro, é possível consertá-lo antes de partir para a próxima etapa.
Isso também envolve identificar os processos internos que são realizados atualmente, os pontos fortes e fracos, quais deles deverão ser adaptados previamente antes da migração, quais serão os colabores responsáveis por essa função, entre outros pontos.
Deve-se incluir, também na fase de planejamento, o período de monitoramento da migração, avaliando o que ocorreu de positivo e negativo, quais mudanças devem ser realizadas, como isso deve ser feito e quem será responsável por isso. Lembre-se de que toda mudança precisa de ajustes, e é necessário ter paciência na fase inicial do processo.
Escolher o tipo de nuvem
Há três tipos de infraestrutura de nuvem que podem ser implementadas, elas se diferenciam de acordo com a forma como o gestor consegue controlar o hardware.
Nuvem pública
É um dos principais modelos implementados atualmente nos serviços de cloud computing. Os recursos dos computadores são compartilhados entre diversos membros, tornando o serviço mais econômico para cada um deles. Normalmente quem adota esse modelo são empresas de cloud storage e licenciamento de softwares como serviço (SaaS).
A redução de custos, porém, esbarra em um problema: há pouco controle dos contratantes da nuvem pública no que concerne à configuração do hardware dos servidores, bem como acerca das políticas de segurança. Quem fica responsável por isso são os provedores e pouco os contratantes podem fazer.
Normalmente esse modelo é adotado, principalmente, pelas empresas que estão começando e contam com pouco orçamento para adquirir aplicação em uma nuvem privada, ou por aquelas que estão buscando simplificar seus processos de TI. Nesse último caso, os responsáveis podem direcionar os esforços para questões mais estratégicas, gerando diferencial competitivo para a organização no mercado.
Nuvem privada
A nuvem privada, em contrapartida, é aquela que diz respeito às infraestruturas de cloud que são compradas por uma única empresa ou um conjunto bem limitado de negócios. Por ser uma rede privada, o comprador é responsável por todas as questões administrativas concernentes, incluindo atualização de hardwares, aplicação de protocolos de segurança, entre outros.
Sendo assim, ela exige um maior investimento a médio e longo prazo. Porém, como falamos, é investimento. Você terá todo o controle sobre as características da nuvem. Normalmente essa opção é escolhida por empresas que não querem perder totalmente o controle sobre seus dados. Enquadra-se nesse aspecto:
- organizações que trabalham com dados sigilosos (como informações de cartão de crédito);
- organizações que executam tarefas para setores com alto nível de regulação.
Por meio disso, é possível conseguir serviços mais eficazes do que ambientes locais e, ao mesmo tempo, garantir uma maior segurança digital interna.
Nuvem híbrida
Como sugerido pelo próprio nome, a nuvem híbrida é um misto de nuvem pública com nuvem privada, mesclando características de ambas. É um modelo mais flexível e tem se tornado a mais contratada pelas organizações. Por meio dela, é possível ter uma rotina que não dependa exclusivamente de um tipo de nuvem, assim, pode-se estabelecer maior agilidade e eficiência nas dinâmicas de trabalho.
Ela não é escolhida apenas por necessidade: muitas empresas optam pelo modelo híbrido por uma questão estratégica. Por exemplo, se há um aumento de demanda pontual, a organização pode migrar parte da solução para o ambiente público, evitando assim quedas de desempenho imediatas.
Definir a empresa de cloud
Tão importante quanto escolher o modelo de nuvem a ser implementado é a contratação da provedora de serviço de cloud computing. Esse procedimento é essencial, pois empresas que não oferecem o suporte adequado podem gerar mais problemas do que benefícios para a organização.
Por isso, a definição da empresa provedora deve ser feita de forma racional, paciente e com bastante pesquisa: avalie se ela oferece todo o suporte necessário não só durante a migração, mas também após, permitindo fácil acesso aos responsáveis em caso de problemas.
Converse com outros clientes da empresa, peça opiniões para colegas de trabalho, pesquise, compare prós e contras, avalie se as empresas trabalham com especialistas em segurança digital e se debruce em cima das características principais de cada uma delas. Apenas assim você saberá qual oferece o melhor custo-benefício para seu negócio.
Realizar testes
Começou a migração? Hora de testar se os procedimentos estão sendo realizados de forma correta e se os resultados estão sendo os esperados. Além disso, por ser algo totalmente novo para alguns profissionais, alguns processos podem estar sendo feitos com algumas falhas, demorando mais para serem realizados ou necessitando de algum ajuste. Assim, é preciso realizar testes para saber se tudo está funcionando adequadamente.
Monitorar os resultados do projeto
Após a fase de testes, é hora de monitorar os resultados. Eles estão sendo favoráveis? Dentro do esperado? Se não, o que está acontecendo? Em qual parte do projeto estão ocorrendo as falhas? Há colaboradores que não se adaptaram à cultura cloud? Se sim, quais deles e em que ponto necessitam de ajuda? Como os gestores podem auxiliar essas pessoas? Oferecendo treinamento? Trocando suas funções?
O monitoramento é fundamental para identificar o que pode estar ocorrendo de errado no processo e corrigir as falhas quanto antes, a fim de minimizar danos e prejuízos. Após essa fase, é importante retornar aos testes, realizando um ciclo contínuo de exames e monitoramento. Portanto, deve-se aplicar uma gestão de melhoria contínua em seu ambiente de TI.
Aprenda a calcular o ROI de migração para cloud
Todo investimento para uma empresa precisa trazer retorno. Afinal, caso contrário, a mudança gera prejuízos. Assim, não é difícil perceber a importância de obter um bom ROI em projetos de Cloud Computing. O cálculo poderia ser fácil, não é mesmo? Bastaria apenas analisar os custos e os benefícios para avaliar se foi vantajosa ou não a troca.
Porém, a situação é bem mais complexa, exigindo atenção por parte do gestor de TI para a realização do cálculo, principalmente devido às peculiaridades dessa modalidade de computação. Então, vamos entender como funciona o processo como um todo.
Importância do cálculo
Quando você realiza um investimento para sua empresa, deseja ver os resultados daquilo acontecerem, não é mesmo? Por isso, há a importância do cálculo do ROI da migração para cloud computing.
Isso porque é possível que, em alguns casos, a migração não tenha sido vantajosa. Pode-se, assim, avaliar se é melhor retornar para o modelo anterior ou se há necessidade de realizar algumas adaptações para que o cloud se torne mais vantajoso.
Para deixar mais claro, o ROI diz respeito ao Retorno Sobre Investimento e trata-se da medida de um ganho gerado pelo investimento relativo à quantidade de dinheiro aplicado para aquela situação. Normalmente é expresso em porcentagem e tem a sua fórmula básica: ROI = (lucro / custo do investimento) x 100. Porém, para cloud, o cálculo tem algumas adaptações, como veremos a seguir.
Período de análise
Qual será o período analisado? 3 meses? 6 meses? Um ano? É importante definir essa data, pois é possível encontrar diferenças consideráveis entre eles. Por exemplo, se você realiza o cálculo nos 3 primeiros meses pós-migração, provavelmente não encontrará resultados tão favoráveis.
Isso se deve ao fato de que o período inicial exige ajustes, tanto por parte dos colaboradores quanto da migração em si, é preciso modificar alguns pontos para certificar-se de que está tudo certo. Com o tempo, os resultados podem se tornar mais estáveis e favoráveis.
Prazos muito longos, como um ano, podem fazer com que você demore a perceber alguns problemas que possam estar acontecendo, impedindo aperfeiçoamentos necessários e evitando a percepção de prejuízos que estejam aparecendo. O certo é definir uma periodicidade de avaliação entre 3 meses e 1 ano, evitando períodos menores ou maiores do que isso.
Levantamento dos custos
Para calcular se o retorno está sendo positivo, é importante saber quais são todos os custos envolvidos e compará-los com o valor investido. Por isso, você deve considerar os pontos que vamos abordar a seguir.
Serviço contratado
Qual foi o modelo contratado (nuvem privada, nuvem pública ou nuvem híbrida)? Quais os tipos de serviços serão contratados (Software as a Service — SaaS, Infrastructure as a Service — IasS, Platform as a Service — PaaS ou Token as a Service — TaaS)? Cada um deles envolve um valor que deve ser computado. Dentro de cada um desses serviços, também há os custos com o uso das unidades de armazenamento, memória, licenciamento de softwares, processadores, entre outros.
Tempo de utilização
Lembre-se de que a forma de cobrança no ambiente em nuvem é diferente da computação com servidores locais. Nesse sistema, a cobrança é calculada de acordo com o tempo de utilização e o volume de tráfego. Porém, como em alguns momentos pode ocorrer uma variação sazonal nos valores, é preciso que, para o cálculo do ROI, você estabeleça uma mediana no valor de custos relacionados com o tempo de utilização.
Fornecedores
Os custos com os fornecedores da migração também devem ser computados no cálculo do ROI pertinente à mudança. Isso significa contabilizar o pagamento do serviço de profissionais especializados em hardware e software, aquisição de servidores, atualizações de equipamento, entre outros.
Treinamento
Para o cálculo da migração, é importante considerar quais foram os gastos realizados com o treinamento dos colaboradores para que eles aprendessem a trabalhar com um ambiente cloud. Assim, é preciso considerar o valor gasto com a contratação de um especialista para realizar o treinamento com seus funcionários. Caso isso tenha envolvido também a paralisação da rotina de trabalho para a realização da capacitação, é necessário computar as horas paradas para esse fim.
Mudança organizacional
Algumas modificações organizacionais podem ser exigidas para a inserção de um ambiente cloud em sua empresa de TI, o que conduz a uma espécie de reengenharia no local. Por exemplo, pode ser necessário implementar um gerenciamento de mudanças, um provisionamento de acesso de usuários e, também, a realização de auditorias internas (normalmente realizadas no ato de monitoramento da migração).
Todos esses custos também devem ser mensurados objetivamente e computados, a fim de entrarem no cálculo de ROI.
Realização do cálculo
Após mensurar todas as informações de gastos que falamos acima e somá-las, é hora de realizar, de fato, o cálculo do ROI. Porém, para isso, é necessário também atenção no cálculo dos ganhos. Essa pode ser uma parte crítica, já que alguns valores estão, normalmente, relacionados com outras áreas, como marketing, vendas e financeiro.
Depois de estabelecer um valor de ganhos, é hora de realizar o cálculo de acordo com a fórmula clássica que citamos anteriormente: ROI = (lucro / custo do investimento) x 100. A partir do cálculo de porcentagem, é possível verificar se os valores obtidos estão dentro do que você espera. Caso contrário, pode-se pensar em algumas soluções de redução de custos e identificar possíveis gargalos que estejam impedindo uma otimização dos recursos financeiros.
Se nenhum desses pontos adiantar, é possível considerar a possibilidade de reversão. Isso significa retornar para um modelo interno, caso se prove que é impraticável continuar com o modelo na nuvem. Porém, não se esqueça de considerar os custos relacionados com a reversão em si, como:
- extração dos dados na nuvem;
- pagamento de multas por rescisão de contrato;
- compra de hardware e recursos in loco;
- configuração da infraestrutura interna para a substituição da nuvem.
Assim, o cálculo do ROI é uma importante métrica para saber se, de fato, a computação em nuvem é a melhor solução para a sua organização, ou se realmente os métodos tradicionais são a melhor opção para seu modelo de negócio
Se deseja realizar a migração para cloud em sua empresa, conte com a experiência da IPsense, especialista nas mais avançadas tecnologias de Cloud Computing. Entre em contato e tire suas dúvidas sobre o assunto.