Internet das coisas e computação em nuvem: como se relacionam?
Você usa a internet das coisas em sua empresa? E o processamento em nuvem? Pois é, mesmo atuando de forma separada, essas ferramentas já têm chamado a atenção de muitas empresas. Combinadas, no entanto, a coleta de dados dos dispositivos e o armazenamento da nuvem permitem que os usuários atribuam diversas novas funcionalidades à tecnologia!
Quer saber o que elas podem fazer juntas? Então continue lendo este artigo! Aqui você verá, inclusive, como o seu uso pode reduzir os custos da companhia. Confira:
O que é a internet das coisas
O conceito da internet das coisas (internet of things) diz respeito, basicamente, aos dispositivos eletrônicos comuns em nosso dia a dia. O seu destaque está na forma com que ele se conecta e interage com outros eletrônicos inteligentes, utilizando a internet.
Hoje em dia, é possível encontrar essa inovação em diferentes formas, desde máquinas industriais, eletrodomésticos, eletroportáteis e meios de transporte até se misturando com acessórios — entre eles canetas, lâmpadas, sapatos, relógios e roupas. Mas, afinal, como é o seu funcionamento?
O diferencial desses produtos tecnológicos em relação aos objetos normais está na sua capacidade de trocar informações por meio de sensores. Nesse sentido, o usuário conta com os aparelhos inteligentes para automatizar suas tarefas.
Imagine, por exemplo, uma geladeira conectada à rede Wi-Fi. Por conta dessa conexão, o eletrodoméstico pode verificar em seu interior quais itens estão disponíveis para serem consumidos. Além disso, utilizando um aplicativo correspondente o usuário pode monitorar e verificar quais alimentos devem ser comprados para reabastecer a casa.
O que é a computação na nuvem
O conceito da computação em nuvem (cloud computing) tem como objetivo facilitar o acesso a dados e a execução de programas utilizando a internet.
Desse modo, o usuário tem a possibilidade de usar serviços e aplicativos sem a necessidade de uma instalação, já que tudo (ou quase tudo) será executado em servidores. Além disso, o acesso a dados é possível a partir de quaisquer dispositivos, desde que estejam conectados à internet e tenham a permissão do devido responsável.
Como essas tecnologias se relacionam
Sem dúvida, a tecnologia tem estado cada vez mais presente em nossas vidas. De acordo com Gartner, até 2020 teremos cerca de 50 bilhões de dispositivos conectados à internet — e esse número inclui o crescimento dos dispositivos inteligentes, citados no início deste texto. Mas, então, qual é a sua relação com a nuvem?
Bom, para serem funcionais, de fato, esses dispositivos precisam estar conectados à rede e trocar informações entre si. Especialmente os dispositivos mais complexos.
Uma câmera de monitoramento, por exemplo, exige uma forte base de dados para poder avisar o proprietário sobre algo suspeito. Algo bem complicado para um data center próprio, já que o custo para manter essa base se torna elevado.
Nesse sentido, a computação em nuvem tem a função de substituir a infraestrutura de grandes empresas. Com ela, não será preciso se preocupar com custos elevados de energia, por exemplo (dependendo do objeto, como acâmeras de segurança, deve-se mantê-lo ligado o dia todo), ou manutenção etc.
Os pontos em comum entre a internet das coisas e a computação em nuvem
Explicamos os seus conceitos, mas, até o momento, vimos pouco sobre o trabalho conjunto dessas tecnologias. Então, em quais áreas elas se complementam?
Colete e armazene
Seguindo o exemplo anterior da câmera de segurança, o dispositivo inteligente é responsável por capturar e processar as informações. Já a tecnologia em nuvem permite que as informações coletadas sejam armazenadas e transferidas para outro dispositivo — um complementando a ação do outro.
Transfira com segurança
Infelizmente, os dispositivos inteligentes ainda não são imunes quanto o assunto é a sua própria segurança.
Tanto para perdas quanto para invasões, os aparelhos costumam ter pouca ou nenhuma proteção para dados comprometidos. Por esse motivo, a nuvem serve como ótimo complemento. Além de armazenar as informações coletadas, sua infraestrutura é mais robusta, tanto para a segurança quanto para o próprio backup.
Assim, em caso de perda, a tecnologia em nuvem tem a capacidade de recuperar o que foi perdido e criptografá-lo, caso os dados sejam roubados — ou seja, qualquer pessoa má intencionada dificilmente terá acesso aos seus dados.
Tenha mobilidade
Alguns acessórios, por serem portáteis, contam com a fácil mobilidade para executar suas funções. Ao utilizar um smartwatch para fazer uma caminhada, por exemplo, o usuário pode facilmente medir funções como passos dados, calorias perdidas e o trajeto percorrido.
Por outro lado, a nuvem permite que esses dados sejam sincronizados em tempo real, para gerar relatórios inteligentes e disponibilizá-los, posteriormente, em seu smartphone.
O uso da internet das coisas nas empresas
Em suma, podemos ver que o trabalho de ambas inovações se mostraram mais eficientes quando estão juntas — basicamente, o dispositivo físico tem a função de captar informações, enquanto a nuvem é responsável por armazenar e proteger os dados coletados. Então, por fim: como elas podem ser usadas pela companhia?
Um dos fatores que chamam a atenção das empresas nessa combinação é o seu custo-benefício. Tanto os dispositivos quanto a internet, se configurados corretamente, podem representar um baixo custo para o empreendimento.
Um exemplo prático disso, em que ambas as tecnologias atuam em conjunto, é a coleta de dados da empresa usando a tecnologia AWS Iot — uma plataforma em nuvem que permite que os dispositivos inteligentes interajam, de forma segura, com outros aplicativos e dispositivos conectados à nuvem.
A prática permite medir, por exemplo, o quanto é gasto com a energia elétrica em seus equipamentos. Dessa forma, a empresa pode utilizar ferramentas — também disponibilizadas na plataforma como um SaaS (Software como Serviço), IaaS (Infraestrutura como Serviço) ou até Paas (Plataforma como Serviço) — para analisar todos os resultados obtidos, melhorar a sua tomada de decisão e, assim, reduzir os custos da empresa.
E então, gostou do nosso post de hoje? Depois de ler sobre o assunto, de que maneira você acha que poderia implementar essas tecnologias dentro de uma empresa? Sobrou alguma dúvida ou tem uma experiência para dividir conosco? Deixe-nos a sua opinião!